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Home Notícias Aguaespelho granadino / Fogo em Castela

17 set 2014

Aguaespelho granadino / Fogo em Castela

1953-1955 / 1958-1960

Val del Omar


 

Aguaespejo granadino [Aguaespelho granadino] e Fuego en Castilla [Fogo em Castela] são o resultado de uma obsessão técnica, de um delírio gramatical; verdadeiros autos sacramentais compostos como uma partitura musical, em que diversos níveis de significado se sobrepõem em camadas. Nelas se complementam diversas teses místicas e narrações enunciadas por sua organização em pares: a água e o fogo, as estéticas da dança flamenca de Antonio Ruiz e de Vicente Escudero, o andaluz africano e o castelhano europeu, o horizontal e o vertical, o ouvido e o olho, o liso e o estriado, o invisível e o oculto…



As filmagens do granadino José Val del Omar – que ele gostava de chamar de cinegrafia – alimentavam-se do rico contexto da República espanhola e de autores como Federico García Lorca, Manuel de Falla, Luis Buñuel e Josep Renau, alguns dos primeiros interlocutores de sua poiesis. Entretanto, era o pensamento dramático de Miguel de Unamuno que determinava de forma mais decisiva suas atribuladas figurações identitárias, a meio caminho entre a fenomenologia e o expressionismo, com uma forte marca mística.



Durante a República, participou do cinema propagandístico das Missões Pedagógicas, iniciou um filme sobre as festas religiosas da Semana Santa na região de Múrcia e deixou inacabado Vibración de Granada [Vibração de Granada], no qual já apresentava sua gramática cinematográfica pessoal. Mas foi durante a ditadura franquista que realizou seus dois maiores filmes, Aguaespejo granadino e Fuego en Castilla, dois exemplos definitivos de seu cinema. Acariño galaico [Carícia galega] deveria completar seu Tríptico elemental de España [Tríptico elementar da Espanha], mas não conseguiu concluí-lo.


Val del Omar esteve sempre obcecado por dominar a matéria técnica de seus filmes, e nesse sentido sua mística é fortemente materialista. Afirmava, veementemente, que quem dominasse o formato do negativo, o sistema de som e a lente da câmera seria o verdadeiro amo das imagens, dono do espetáculo de nosso tempo. Em certo sentido, sua obra é uma tentativa de alcançar tal maestria a fim de oferecer uma resposta esquizoide, libertadora e espiritual ao ambiente de repressão e autarquia nacional-católica com o qual foi obrigado a conviver. – PGR

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