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Home Notícias Alexander Pilis: ego, cego e desaparição

6 fev 2012

Alexander Pilis: ego, cego e desaparição

Dossiê retoma participações do artista e arquiteto Alexander Pilis nas Bienais de São Paulo

Alexander Pilis participou em três Bienais: 19ª (1987), 25ª (2002) e 28ª (2008) e, nos três contextos, abordou a arquitetura em suas obras. Brasileiro e arquiteto de formação, Pilis passou a maior parte da vida em Toronto, Canadá, e em Barcelona, na Espanha. Depois de uma temporada em São Paulo, está voltando para o Canadá.

Na 19ª, com a instalação Architecture Ego: Theoretical Projection, Pilis – de macacão branco e câmera no pescoço – ficou conhecido – e inclusive reconhecido por taxistas, dando entrevistas na televisão – como o “Arquiteto Ego”. O ego só não foi maior porque sua ideia de chegar de helicóptero na Bienal foi vetada por Janio Quadros, prefeito de São Paulo na época. Os vídeos que ele projetava na sua instalação, no entanto, eram todos frutos de suas viagens noturnas de helicóptero pela cidade. A obra tratava justamente desse aspecto “cheio de si” do arquiteto, do artista, e por que não, do próprio evento Bienal. No dossiê do artista, sua ficha de autorização de venda de obras mostra como ele encarnou mesmo o personagem: sua obra valia 7 bilhões de dólares. (Até a 22ª Bienal as obras participantes da Bienal podiam ser vendidas).

Na 25ª, com a obra Architecture Parallax: Collective Intelligence – Visual Crisis, ele criou, durante sessenta dias da Bienal, sessenta “interfaces” ou “percursos ativos de criação”. Cada interface era elaborada por um profissional convidado (curadores, médicos, cineastas, humoristas, cientistas…) e diariamente era apresentada para um grupo de pessoas cegas ou com baixa visão. Gravados com quatro câmeras de vídeo e áudio por estudantes da ECA-USP e FAAP, os percursos tratavam a questão das crises visuais, do ver-não ver: o que vemos, como vemos, o que esperamos ver, o que pensamos estar vendo. E, segundo ele, todo o projeto nasceu dessa imagem, que ele fez nas ramblas de Barcelona:

©Alexander Pilis

Em sua mais recente participação, na 28ª Bienal – edição em que a Bienal discutiu a si própria – sua obra Arquitetura paralaxe: Desaparecer, aparecer tinha a proposta de promover uma série de debates e conferências com acadêmicos, artistas, críticos, filósofos e estudantes de várias disciplinas a partir de uma instalação nômade, que cada dia ocupava um espaço diferente no pavilhão. A referência ao conceito matemático “paralax” está precisamente no uso de vários referenciais ligados entre si, fornecendo equações mais precisas e complexas que o velho ponto de fuga, ponto de vista único e elemento fundamental da técnica da perspectiva, que Pilis faz questão de subverter. E tratando da desaparição, Pilis encontrou no Arquivo Bienal outro material que também fazia parte da sua obra: as fotografias e documentos relacionados ao velório de Wanda Svevo na Bienal, que foram projetadas na entrada do pavilhão:

Em suma, pode-se dizer que Pilis foi do ego, ao cego e à desaparição. Suas participações na Bienal foram sempre presentes, atuantes, relacionando pessoas, ideias e memórias. Como diz o artista: “Tem que participar, se divertir, ficar aquela coisa chata pra quê?”

Pai, Filho e Espírito Santo (Le Corbusier, Niemeyer e Pilis como o Arquiteto Ego, na 19ª Bienal)

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