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Home Notícias Breakfast

17 set 2014

Breakfast

2014

Leigh Orpaz


Longe das arrebatadoras imagens que poderíamos associar a uma noitada festiva, as figuras despersonalizadas, em branco e preto, que formam a multidão dançante no vídeo de Leigh Orpaz, Breakfast, assemelham-se mais a mortos-vivos: olhos incandescentes, faces achatadas e cabeças acenando como zumbis, seus movimentos desconexos em relação à perturbadora música eletrônica que preenche o espaço de exibição. Zumbidos pulsam e tons graves reverberam para criar uma sensação de suspense, acentuada pela panorâmica da câmera, lembrando filmagens de vigilância. Indiferentes ao olhar que inspeciona cada um de seus movimentos, porém, os dançarinos parecem serenos em sua desproteção e vulnerabilidade às tecnologias de controle que os circundam – as imagens foram de fato filmadas utilizando uma câmera infravermelha, um dispositivo de gravação mais sensível ao calor que à luz e geralmente usado para fins militares. Ao dirigir essa ferramenta de observação para uma cena cotidiana na boate de Tel Aviv que dá título ao vídeo, Orpaz instila nessas imagens um sentido de ameaça que todavia nunca chega a se concretizar inteiramente.



Uma atmosfera igualmente inquietante conjuga outras fotos e vídeos de Orpaz. Seus retratos cuidadosamente encenados de jovens mulheres se valem de clichês que beiram o kitsch: uma menina assistindo à neve cair, uma adolescente em pé sob um refletor, uma dançarina solitária abraçando um urso. Entretanto, por meio de alterações sutis de iluminação e som, Orpaz empresta a essas representações estereotipadas da adolescência uma sensação de incômodo, refletindo sobre o esgotamento paradoxal das imagens em um tempo de superabundância da produção visual. 



Outros vídeos desfazem o simbolismo da estrada como local de aventura, muitas vezes capturando o espectador em uma espécie de limbo fantasmático, quase como o piso cavernoso da dança em Breakfast. Suspensa a narrativa, o que permanece no trabalho do Orpaz é uma impressão prolongada de hostilidade latente, além da incerteza assustadora de não se saber ao certo se os afetos produzem as imagens ou vice-versa. – HV

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