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Home Notícias Errar de Deus

17 set 2014

Errar de Deus

2014

Etcétera… e León Ferrari

 

A obra Palabras ajenas [Palavras alheias]: conversas de Deus com alguns homens e de alguns homens com alguns homens e com Deus (1967), de León Ferrari (1920-2012), é a base para a contribuição do grupo Etcétera… à 31ª Bienal de São Paulo. Essa colagem literária – “escrita” exclusivamente com fragmentos de declarações de figuras da política, da religião, da economia e da cultura mundiais, extraídos dos meios de comunicação da época ou da Bíblia – evidencia a responsabilidade da Igreja católica, do imperialismo norte-americano e do nazismo nas guerras do século 20.

 

 

Errar de Dios [Errar de Deus], a instalação participativa do grupo Etcétera…, e o roteiro escrito por Loreto Garín Guzmán e Federico Zukerfeld, em parceria com o filósofo e militante Franco “Bifo” Berardi, são um ensaio sobre a nova configuração global a partir da crise financeira de 2008. No texto, “fazem falar”, entre outros, o papa Francisco, Angela Merkel, Deus, Monsanto, São Paulo e Goldman Sachs. A encenação realiza-se em dois tribunais confrontados, nos quais os “espect-atores” podem fazer intervenções espontâneas, sobrepondo suas vozes ao texto gravado.

 

Essa “ligação” entre Etcétera… e Ferrari está fundada em quinze anos de intercâmbio entre ambos. O coletivo Etcétera… trabalha, desde sua formação em Buenos Aires, em 1997, no cruzamento de teatro, literatura, prática artística e militância. No começo, promoveu performances grotescas nos escraches, realizados por organizações de direitos humanos denunciando genocidas da última ditadura militar argentina (1976-1983). Recentemente, participou de forma ativa dos movimentos sociais que surgiram ou se tornaram visíveis durante a crise argentina de 2001.

 

 

Como parte do crescimento de uma rede de artivistas na qual atuavam, seus artistas fundaram, em 2005, o Movimento Internacional Errorista. Com seu espírito humorístico-crítico de inspiração surrealista, glorificam o erro como experiência essencial e clamam por um desvio maciço do paradigma racionalista e especulativo do capitalismo contemporâneo. Um espírito semelhante animou também grande parte do trabalho de León Ferrari, que revela uma recusa similar a aceitar as condições dominantes de enunciação e participação cultural e política. – SGN

 

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