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Home Notícias Handira / Bert Flint / Granada

16 set 2014

Handira / Bert Flint / Granada

1997  / 1997-1998 / 2002

Teresa Lanceta

Tecer é cruzar os fios da urdidura com os da trama, seguindo um determinado padrão. É um processo estrutural que possibilita a criação simultânea do objeto e da linguagem, do suporte e da imagem; mas, sobretudo, o tecido é a revelação humana de um mistério religioso. Esse tecer está no centro do trabalho de Teresa Lanceta. Em séries como Granada, Handira ou Bert Flint, ela mergulha em comunidades tecedoras do Médio Atlas marroquino e de Granada, cujas tradições têxteis embasam sua proposta pessoal para participar desse descobrimento coletivo, silencioso, que facilita às pessoas viver, comunicar-se e permanecer.

Lanceta concebe a arte como um código aberto que, se conhecido, permite ser lido, transformado e transmitido. A sobrevivência e a memória do outro estão presentes na maior parte de sua obra, especialmente em seus tecidos. Para a artista, tecer possibilita-lhe compreender uma linguagem primordial e universal, que manifesta claramente sua lei interna, que ultrapassa fronteiras físicas, temporais e culturais e que alimenta a imaginação criadora. Por meio dos tecidos, penetra na arte das mulheres tecelãs que vivem em áreas rurais; uma arte coletiva marcada por um conjunto de normas, temas e hábitos ancestrais cujo domínio lhes dá liberdade expressiva. Ofício e criatividade se unificam ao alcançar esses momentos-auge que transformam o já conhecido e fazem vislumbrar o oculto.

O trabalho de Lanceta não evita a reflexão ecológica e defende a utilidade da arte e da criação coletiva ante a ideia de gênio individual. A arte coletiva é apresentada aqui não como um magma uniforme nem como uma imensa mão que tudo faz, mas como o resultado da criatividade de pessoas concretas, pois, embora desconheçamos seus nomes, não são seres anódinos ou intercambiáveis, e sim pessoas reais, uma a uma, únicas e singulares. Trata-se de um trabalho coletivo que, além disso, acontece em um tempo expandido, unitário, face ao tempo medido, de horas desgarradas da própria vida, arrebatado e submetido a interesses alheios, particulares. – NEM/TL

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