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Home Notícias John Cage e a música na 18ª Bienal

9 abr 2012

John Cage e a música na 18ª Bienal

Ao chamar atenção para o silêncio, a estrela dos eventos musicais, John Cage, acabou se tornando a principal atração da Bienal de 1985


O Estado de São Paulo (15 de setembro de 1985)

A 18ª Bienal (1985), com curadoria de Sheila Leirner, contou com uma novidade: a música recebeu destaque como nunca antes. Anna Maria Kieffer, como diretora de música, preparou uma programação que incluía músicos, poetas e compositores, tais quais Augusto de Campos, Paulo Gomez Garcez e John Cage – este último, a estrela dos Eventos Musicais, acabou virando a principal atração da exposição. No texto de apresentação da programação, Anna Maria Kieffer introduz: “Quando Cage, através de 4´33´´, chamou a atenção para o silêncio, nada mais fez do que provar a sonoridade da vida”.


Programação dos Eventos Musicais da 18ª Bienal

No catálogo da 18ª Bienal, na seção “Artistas convidados” (p. 210), Kieffer assina a biografia do artista:

Devemos abrir os olhos e ouvidos a cada dia, vendo a vida excelente como ela é. Aceitar o que quer que venha, a despeito das consequências, significa não ser medroso ou ser repleto daquele amor que vem da sensação de completude com o que for – John Cage

John Cage é um marco revolucionário na música e na história da arte. Discípulo de Henry Cowell e de Schoenberg, sua incursão pelo Zen Budismo foi determinante na utilização do silêncio como elemento relevante na produção sonora e do acaso como fator importante na criação artística. Cage inspirou – e continua influenciando – uma geração de artistas.

O grupo Fluxus, por exemplo, nomeado e organizado pelo artista George Maciunas na década de 1950, experimentava a arte como prática coletiva, multissensorial e transformadora, e foi diretamente influenciado por Cage, que, além de inspirar, integrou o movimento. E não é para se inspirar?

“We must open our eyes and ears each day seeing life as excellent as it is. To accept whatever comes regardless of the consequences, is to be unafraid or to be full of that love which comes from a sense of at-oneness with whatever“.  [“Devemos abrir os olhos e ouvidos a cada dia, vendo a vida excelente como ela é. Aceitar o que quer que venha, a despeito das consequências, significa não ser medroso ou ser repleto daquele amor que vem da sensação de completude com o que for”] – John Cage


Jornal da Tarde, (28 de setembro de 1985)

O Happening Cage, ponto alto da programação musical, contou com diversos grupos de músicos espalhados pelos três andares do pavilhão, que executavam peças de Cage. Foi considerado “muito bem-sucedido e a melhor coisa que aconteceu na Bienal” no seu primeiro fim de semana pela crítica (Folha de São Paulo, 7 de outubro de 1985), o happening contou com a presença de Cage, que “passou por todos os grupos agradecendo aos músicos”. Quando era interrompido pelo público ou jornalistas respondia apenas “tente escutar”.


John Cage no Pavilhão Bienal, rodeado por jornalistas

Não é surpresa então que a sua vinda ao Brasil em meados da década de 1980 causou tanto frisson. No clipping da 18ª Bienal, Cage é o mais citado, esperado, discutido, adorado…


O Estado de São Paulo (4 de outubro de 1985)

Folha de São Paulo (7 de outubro de 1985)

Folha de São Paulo (2 de outubro de 1985)

Correio Braziliense (10 de outubro de 1985)

Folha de São Paulo (13 de outubro de 1985)

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