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Home Notícias Mulheres e as Bienais

8 mar 2019

Mulheres e as Bienais

Mujeres Creando na 31ª Bienal, 2014.
Mujeres Creando na 31ª Bienal, 2014. © Leo Eloy / Fundação Bienal de São Paulo

Com uma sala especial dedicada a ela logo na 1ª Bienal (1951), Maria Martins foi premiada por suas esculturas na 2ª (1953) e 3ª Bienal (1955), além de receber homenagens nas 12ª (1973), 19ª (1987) e 24ª (1998) edições. Amiga do casal Matarazzo, foi, juntamente com Yolanda Penteado, uma figura decisiva para que a Bienal ganhasse força e adesão internacional nas suas primeiras edições

A 1ª Bienal (1951) também premiou a pintura da jovem Maria Leontina, uma referência para a arte moderna brasileira. “(…) Leontina prefere pousar o gesto suavemente sobre a tela, e assim captar o tempo e seus enigmas, compondo jogos formais e cromáticos (…) é etérea, quase transparente, tende à verticalidade, é gótica”, disse Frederico de Morais em seu texto “A alma tem seus temas e Maria Leontina os introduz na pintura construtiva”, O Globo, Rio de Janeiro, 26 de abril de 1982. As premiações se repetiram nas 3ª (1955) e 7ª (1963) edições, e a artista foi homenageada durante a 20ª Bienal (1989).

A partir de 1959, a brasileira Lygia Clark passa a criar a série Bichos, esculturas de metal com articulações que devem ser manipuladas pelo público. Foi assim que sua obra perdeu o caráter de objeto, convertendo-se em proposições que se situam na fronteira entre arte e terapia corporal. Ela, que já havia ganhado o prêmio aquisição Pintura na 4ª Bienal (1957), foi premiada pelos Bichos na 6ª edição (1961) e recebeu uma sala especial para estas esculturas na edição seguinte. As 22ª (1994) e 24ª (1998) Bienais homenagearam a artista.

A famosa escultura Aranha, de Louise Bourgeois, foi apresentada pela primeira vez na 23ª Bienal (1996). A artista foi homenageada com sala especial e responsável pelo cartaz da edição. Na ocasião, Bourgeois trabalhou o feminino em diversas obras e concedeu entrevista a Paulo Herkenhoff – que a homenagearia na Bienal seguinte – em seu texto Arquitetura e Salto Alto: “Depois de Bourgeois, o universo da arte já não será de mulheres no mundo dos homens, nem tem de falar aí a linguagem dos homens, mas tornar presente seu próprio desejo. Moda e roupa são partes de um código identificado com o feminino”.

 

Bienais marcadas pelo feminino

À frente da curadoria das Bienais, a Fundação Bienal relembra a participação de Sheila Leirner, que dispôs boa parte das obras em três corredores de cem metros de extensão – uma disposição que denominou a Grande Tela.

Conhecida como uma das melhores Bienais já feitas, a “Bienal da Antropofagia” (24ª edição, 1998) também foi marcada por forte presença feminina. Destacaram-se as obras de Eva Hesse, Acessão II (1967), em que uma caixa perfurada de material rígido guarda mais de 30.000 tubos plásticos que imitam cerdas parecidas com cabelos humanos, e de Sherrie Levine, que tomou a história da arte como matéria prima para questionar os sistemas das artes.

Denominada Como viver junto (27ª Bienal, 2006), a Bienal sob curadoria de Lisette Lagnado teve como destaques: o filme de 1975 da artista cubana Ana Mendieta, Alma silueta en fuego (Silueta de cenizas); a instalação de Anne Lislegaard, Crystal World, em que uma voz feminina sussurrava trechos extraídos do livro homônimo de J.G. Ballard; e as fotos da boliviana Maria Galindo, que voltaria à Bienal em 2014, com o coletivo Mujeres Creando e sua polêmica instalação Espaço para abortar.

A 29ª Bienal (2010) trouxe as obras icônicas de Nan Goldin, The Ballad of Sexual Dependency (1979-2004), uma espécie de diário íntimo construído pela fotógrafa nos Estados Unidos; e de Anna Maria Maiolino, Por um fio (1976), em que a artista aparece entre sua mãe e sua filha. Também estavam na exposição Juliana Stein, com a série Sim e não (2006-2010) e Zanele Muholi, com Faces and Phases (2006-2010)

Mulheres somavam 47 dos 81 artistas ou coletivos da 32ª Bienal (2016). Sob o título Incerteza viva, lançou olhares para a série fotográfica Mestres de cerimônias, de Bárbara Wagner, e Feminismo Mapuche, de Kátia Sepúlveda. “Ela constrói seu trabalho com base nas correntes atuais que se definem como ‘feminismo decolonial’ e suas vertentes transfeminista e de feminismos mestiços, as quais transcendem o sujeito político ‘mulher’ e se estendem à teoria feminista branca, suscitando assim não somente a questão de gênero, mas também de raça, classe e práticas subjetivas” – escreve Marília Loureiro para o catálogo da exposição.

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