Curiosidades do Pavilhão
O Pavilhão em números
A monumentalidade de sua escala, unida à invenção formal característica da obra de Niemeyer, tornam o Pavilhão Ciccillo Matarazzo um marco na história da arquitetura moderna brasileira. O edifício é patrimônio tombado nas esferas municipal, estadual e federal. Conheça aqui alguns dados curiosos sobre o prédio e sua história.
40 mil m²
de área total
250 m
de extensão
50 m
de largura
7,35 m
de pé direito no térreo
3000 kg
peso suportado pelo elevador de carga, original da edificação
5 mil m²
de brises
15 mil m²
de vidro
4728
lâmpadas
70
cabines de banheiro
600 m
lineares de fachada (equivalentes a 3 quarteirões)
História
O Pavilhão Ciccillo Matarazzo era originalmente chamado de Palácio das Indústrias, pois se pensava que ele receberia grandes feiras do segmento. Parte do conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera, o Pavilhão está conectado a todos os edifícios do conjunto pela grande marquise. Esse fato é emblemático da visão de mundo e de espaço público que motivaram o projeto, marcado por um desejo de conexão com a cidade que se faz presente nos eventos que ocupam o Pavilhão até hoje.
Patrimônio histórico
O Pavilhão Ciccillo Matarazzo é tombado como patrimônio histórico em nível municipal, estadual e nacional pelos órgãos Conpresp, Condephaat e Iphan. A Fundação Bienal é a responsável por zelar pela conservação do edifício, assim como por sua adequação aos padrões de excelência museológica e de segurança exigidos para a realização de eventos artísticos do porte de uma Bienal.
Café Bienal
Desde 2016, o Pavilhão da Bienal conta com uma área de encontro em seu piso térreo que conecta o edifício com a cidade e amplia seu contato com os frequentadores do Parque Ibirapuera: o Café Bienal. O ambiente externo com amplo deck de madeira, WiFi aberto e um cardápio exclusivamente orgânico fazem do espaço uma deliciosa e saudável opção para convívio e alimentação no parque.
Bienal de São Paulo
Francisco Matarazzo Sobrinho, fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo e da Bienal de São Paulo, também esteve à frente da comissão de comemoração do IV Centenário – a mesma que foi responsável pela construção do Parque Ibirapuera e de seu conjunto arquitetônico. Em 1957, ele obteve junto à Prefeitura do Município a cessão do edifício para a realização da IV Bienal. Desde então, todas as edições da Bienal de São Paulo, maior exposição do hemisfério sul, aconteceram no Pavilhão.
Arquivo Histórico Wanda Svevo
Além de ser sede da Bienal de São Paulo e da Fundação Bienal, o Pavilhão ainda salvaguarda os milhares de documentos que integram o Arquivo Histórico Wanda Svevo. São negativos, fotos, vídeos, publicações e documentos de diversos tipos coletados e criados desde antes da criação da Bienal. Além de visitá-lo pessoalmente, qualquer pessoa interessada pode consultar seu inventário no banco de dados online. Bateu uma curiosidade? Acesse aqui!