• Acessibilidade
      Fonte
    • A+
    • Aa


  • Agenda
  • Busca
  • pt
    • en
  • Bienal
  • fundação
  • bienal a bienal
  • Agenda
  • +bienal
  • biblioteca
  • Arquivo Histórico
  • 70 anos
  • Pavilhão
  • apoie
  • café bienal
  • transparência
  • relatório de gestão 2019-2021
  • Imprensa
  • contato
  • identidade visual
Home Notícias Repressão outra vez-eis o saldo

7 out 2013

Repressão outra vez-eis o saldo

 

Em 1973, o artista Antonio Manuel alterou as manchetes, notícias e fotos de uma série de jornais O Dia e os recolocou para distribuição e venda no Rio de Janeiro. Não seria a primeira vez que o público brasileiro seria impactado pela ousadia do artista, cuja produção esteve muito próxima a às tendências concretas e neoconcretas, protagonizada e reconhecida por nomes como Augusto de Campos e Décio Pignatari: “Fui uma pessoa muito próxima ao Hélio Oiticica, com quem fiz o parangolé Nirvana, à Lygia Pape, com quem fiz parcerias em filmes super-8, e ao Aluísio Carvão, Ivan Serpa… todo esse grupo neoconcreto que está aqui hoje”, diz, observando as obras do colega Raimundo Collares, no 3º andar da exposição 30 × Bienal.

 

Na seleção de Paulo Venancio Filho, um conjunto de três obras do artista estão em exposição, todas explícitas do viés questionador e pulsante que embarca sua narrativa: Corpobra (1970), técnica mista que exibe o corpo nu do artista, O Corpo é a obra (1970), registro fotográfico de uma performance realizada no MAM-RJ, e Repressão outra vez-eis o saldo (1968) um dos destaques da 29ª Bienal de São Paulo.

 

 

Vinculada à resistência à ditadura militar no Brasil, Repressão… traz imagens de protesto alternadas a palavras, chamando atenção para a violência produzida pelo momento político no país. A tensão presente nas imagens é reforçada pela combinação de cores que compõem o trabalho: preto e vermelho. Em um dos painéis, que nos remetem a uma página de jornal tingida de rubro, se lê: “eis o saldo: garoto morto, morreu um estudante”.

 

“Em 2013, esse trabalho fica atual por esse clima de violência que está pelo Brasil inteiro. Tem uma linguagem, uma identificação talvez com esse período em que a obra foi criada. Em 1968, eu não poderia imaginar que isso estaria em contexto hoje. Queria que isso fosse superado, na verdade… – comenta Antonio Manuel – Mas uma coisa que permanece é que não podemos suportar tanta corrupção, tanta miséria… Por isso todos esses movimentos de rua, externos, que estamos vendo hoje, são bem-vindos. E que estes políticos sem-vergonha criem vergonha e entreguem seus cargos, declarem-se incompetentes e vão embora!” – completa, com toda sinceridade que lhe é própria. Sabe-se bem da impossibilidade de dissociar o idioleto do artista de suas próprias ideias, e Antonio Manuel é exemplo claro disso.

 

|imagens: ©Leo Eloy

Leia também


Acessar +bienal
30 anos de KW: fim de semana de aniversário, 2021Foto: Valerie Schmidt / Cortesia: KW Institute for Contemporary Art
Notícias14 mar 2023

Projeto da 35ª Bienal é apresentado em Berlim

KW Institute for Contemporary Art convida Grada Kilomba, parte do coletivo curatorial da 35ª Bienal, para conversa aberta

Saber mais
© Adrian Deweerdt / Cortesia: LUMA Arles
Notícias14 mar 2023

Projeto da 35ª Bienal é apresentado em Arles

LUMA Arles convida Diane Lima e Manuel Borja-Villel, parte do coletivo curatorial da 35ª Bienal, para conversa aberta

Saber mais
Notícias14 mar 2023

Grupo teatral As Malecuias estreia Monstro no Sesc Santo André

Peça é realizada pela Fundação Bienal de São Paulo em parceria com o Sesc

Saber mais

Newsletter

Receba a Newsletter da Bienal

Bienal

  • Fundação
  • Bienal a Bienal
  • Agenda
  • +bienal
  • Biblioteca
  • 70 anos
  • Arquivo Histórico
  • Pavilhão
  • Apoie
  • Café Bienal
  • Transparência
  • Relatório de Gestão 2019-2021

  • Contato
  • Identidade Visual

Fundação Bienal de São Paulo

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Moema CEP 04094-050 / São Paulo - SP

Contato

+55 11 5576.7600 contato@bienal.org.br

Privacidade
•
Termos de uso
Copyright © 2023 Bienal de São Paulo