• Acessibilidade
      Fonte
    • A+
    • Aa


  • Agenda
  • Busca
  • pt
    • en
  • Bienal
  • fundação
  • bienal a bienal
  • Agenda
  • +bienal
  • biblioteca
  • Arquivo Histórico
  • 70 anos
  • Pavilhão
  • apoie
  • café bienal
  • transparência
  • relatório de gestão 2019-2021
  • Imprensa
  • contato
  • identidade visual
Home Notícias Sem título

14 set 2014

Sem título

2014

Éder Oliveira

Como costuma fazer na cidade em que mora, Belém do Pará, Éder Oliveira realizou para a 31ª Bienal pinturas murais de retratos em grandes proporções. Pode-se afirmar que os retratos são monumentais, em detrimento do uso do termo monumento como algo relativo a eventos e personagens hegemônicos na história. O artista torna monumentais justo aqueles personagens que a dinâmica social estigmatiza: envolvidos em crimes e cujas imagens são estampadas de modo sensacionalista nas páginas policiais de jornais paraenses. Transpostos para os muros de Belém, e agora também de São Paulo, eles se tornam amplamente visíveis, embora ainda anônimos. A despeito de detalhes da sua identidade e do lugar onde são originalmente fotografados – dados dos quais Éder Oliveira abre mão –, a pintura evoca uma reflexão sobre como os direitos civis são desrespeitados socialmente, aqui de modo mais evidente na cobertura fotojornalística.

Chamados corriqueiramente pela imprensa de bandidos ou criminosos, a maior parte desses retratados são caboclos, com traços de índios e negros. O dado demográfico denota, além de problemas éticos nas coberturas policiais, a abordagem racista com que a mídia divulga os problemas de insegurança e violência no Brasil e sua conversão em um dos agentes de discriminação racial no país.

Deslocado para o Pavilhão Ciccillo Matarazzo no Parque Ibirapuera, endereço nobre de São Paulo, a retratística de Éder Oliveira assume novas questões. Nessa metrópole cosmopolita, mas extremamente excludente, o caboclo paraense personifica o outro, aquele que destoa dos padrões socioeconômicos dominantes e, por isso, vive nas margens físicas e cívicas da sociedade, como vivem nordestinos, haitianos, bolivianos e tantos outros em São Paulo. Indiretamente, os murais do artista os tornam todos centros para os quais a atenção do público da 31ª Bienal deve convergir. – AMM

Leia também


Acessar +bienal
30 anos de KW: fim de semana de aniversário, 2021Foto: Valerie Schmidt / Cortesia: KW Institute for Contemporary Art
Notícias14 mar 2023

Projeto da 35ª Bienal é apresentado em Berlim

KW Institute for Contemporary Art convida Grada Kilomba, parte do coletivo curatorial da 35ª Bienal, para conversa aberta

Saber mais
© Adrian Deweerdt / Cortesia: LUMA Arles
Notícias14 mar 2023

Projeto da 35ª Bienal é apresentado em Arles

LUMA Arles convida Diane Lima e Manuel Borja-Villel, parte do coletivo curatorial da 35ª Bienal, para conversa aberta

Saber mais
Notícias14 mar 2023

Grupo teatral As Malecuias estreia Monstro no Sesc Santo André

Peça é realizada pela Fundação Bienal de São Paulo em parceria com o Sesc

Saber mais

Newsletter

Receba a Newsletter da Bienal

Bienal

  • Fundação
  • Bienal a Bienal
  • Agenda
  • +bienal
  • Biblioteca
  • 70 anos
  • Arquivo Histórico
  • Pavilhão
  • Apoie
  • Café Bienal
  • Transparência
  • Relatório de Gestão 2019-2021

  • Contato
  • Identidade Visual

Fundação Bienal de São Paulo

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Moema CEP 04094-050 / São Paulo - SP

Contato

+55 11 5576.7600 contato@bienal.org.br

Privacidade
•
Termos de uso
Copyright © 2023 Bienal de São Paulo