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Home Notícias Sob pressão

17 set 2014

Sob pressão

2014

Lázaro Saavedra


Na 3ª Bienal de Havana, em 1989, Lázaro Saavedra foi incluído com outros artistas cubanos de sua geração na seção A tradição do humor, em um movimento curatorial que tem sido lido como um intento de apagar o potencial crítico de sua obra mediante uma categoria, a do humor, que tem uma relação difícil com a política.



Talvez o título dessa exposição tenha sido uma imposição do regime castrista, preocupado com o assédio exterior e com as possíveis críticas internas. Mas a identificação do humor como estratégia no trabalho de Saavedra não era um erro, e sim um modo de definir uma outra posição crítica, complexa, intervindo desde o seu interior. Essa posição, mantida por ele durante mais de três décadas de trabalho, apresenta um modelo de como a prática artística pode responder ao contexto sem fugir dele, propondo análise, releituras e desvios.


A formação de opinião e a construção do imaginário social sempre são para ele objetos de estudo e problematização, como em uma obra de 1987, na qual Saavedra rasga parte de um retrato de Marx para mostrar que o autor do Manifesto comunista era “de carne e osso”, tornando visíveis suas veias e músculos, como se o papel rasgado fosse uma pele. Ou em Detector de ideologias (1989-2010), um pequeno aparelho capaz de detectar desvios ideológicos nas obras de arte: sem problema, problemática, contrarrevolucionária, diversionista. Mais recentemente, o artista desenvolveu Software cubano (2012) um jogo de “sim” e “não” que evidencia as consequências das escolhas político-ideológicas que regem a vida cubana atualmente, tensionando as relações entre vontade e realidade.


Para a 31ª Bienal, o artista foi convidado a realizar uma intervenção em parede que retomasse algumas dessas obras anteriores, articulando-as em um novo contexto e refletindo, através de sua própria história como artista, sobre as possibilidades críticas da arte no presente. – LP/PL

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