O sábado começou com o filme Evoé: Retrato de um antropófago, de Tadeu Jungle e Elaine Cesar, que fala sobre a vida e obra dramaturgo José Celso Martinez Corrêa. O filme faz parte da série Iconoclássicos, do Itaú Cultural.
Mais tarde, foi a vez do lançamento dos vídeos do seminário arte em tempo, parceria entre o Ministério da Cultura, a Fundação Bienal de São Paulo e o Sesc SP. A ação é integrante da mostra 30 × bienal e investigou diversas ações educacionais de vanguarda.
Educadores, críticos, curadores e artistas que fizeram parte da história do Educativo Bienal relataram suas experiências nessa série de vídeos e participaram do evento de lançamento no sábado à tarde. Os vídeos também estão disponíveis no canal de YouTube da Fundação Bienal. Para acessá-los, clique aqui.
Para fechar o sábado, José Miguel Wisnik, Celso Sim e convidados fizeram um show emocionante em homenagem ao designer gráfico e coordenador de comunicação da Fundação Bienal André Stolarski, falecido em agosto de 2013.
A apresentação contou com canções de Stolarski, parcerias entre ele e colegas e músicas relacionadas ao universo do designer. O show aconteceu dentro do Pavilhão e reuniu amigos e familiares. José, Passatempo, Sebastian, Eslavo Samba, Quero mais, Violeta e Evocação Moderna foram algumas músicas que não faltaram no repertório.
O domingo, último dia da mostra, começou com mais um filme da série Iconoclássicos. Dessa vez foi exibido Daquele Instante em Diante, de Rogério Velloso, documentário sobre a vida e obra do músico Itamar Assumpção.
Como encerramento da 30 × bienal , Ari Colares e Sapopemba realizaram um arrastão musical que partiu do terceiro andar da exposição e saiu do prédio da Bienal rumo a carinhosamente apelidada “Praça das Bandeiras”, que fica bem em frente a entrada e saída da mostra 30 × bienal.
Com ritmos afro-brasileiros, os músicos atraíram as pessoas que estavam no Pavilhão, e reuniu num grande cortejo público geral da mostra e equipes internas da Fundação Bienal. Ao sair do prédio, Ari Colares e Sapopemba organizaram um samba de roda. Ao som de cantos, palmas e instrumentos musicais, a 30 × bienal – Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição se despediu no dia 8 de dezembro do Pavilhão da Bienal.
Texto: Vivian Lobato
Fotos: Sofia Colucci