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Home Notícias A Escola Moderna

16 set 2014

A Escola Moderna

2014

Archivo F.X. / Pedro G. Romero


O Archivo F.X. é uma instituição que trabalha um vasto arquivo de imagens da iconoclastia política antissacramental da Espanha entre 1845 e 1945. Essas imagens estão classificadas em um índice crítico de termos provenientes das construções visuais do campo amplo do projeto radical moderno. Por exemplo, uma cela psicotécnica, ou cheka, do convento de Santa Úrsula de Valência, é nomeada como Barracão, com base na obra de Hélio Oiticica.



A apresentação na 31ª Bienal em torno de La Escuela Moderna [A Escola Moderna] envolve diversas questões. Por um lado, é um retrato paródico, em seu sentido clássico, das pulsões arqueológicas e genealógicas da arte de nosso tempo, e mostra a existência de uma corrente secreta que vincula as pedagogias racionalistas – impulsionadas pelo catalão Francesc Ferrer i Guàrdia e disseminadas por toda a Espanha e demais países da Europa, Estados Unidos, Filipinas e América Latina – a algumas das manifestações radicais da arte de nosso tempo. Por outro, a instalação é um comentário sobre os excessos da chamada “guinada pedagógica”, que parece haver encontrado no campo das artes visuais uma finalidade prática e um confortável projeto político para a superabundância proveniente do trabalho com o desconhecido. Outra questão, abordada com paradoxal alegria pela Escola, é o fracasso do projeto radical moderno, que ela toma como um fracasso próprio, sabendo que os escombros de sua ruína são o melhor material para a arquitetura de nosso presente. 



As relações entre a Escola Moderna e as artes modernas são notáveis. Ferrer admirava os desenhos científicos de Ramón y Cajal (o design da instalação na 31ª Bienal toma-o como modelo) e as projeções sociais de Kupka. Zéro de conduite [Zero de conduta] (1933), de Jean Vigo, ou Las Hurdes, tierra sin pan [Terra sem pão] (1933), dirigido por Luis Buñuel e produzido por Ramón Acín, ambos projetados na instalação, estão sob influência da Escola. Man Ray começou sua carreira artística no Ferrer Center, de Nova York. José Oiticica, avô de Hélio Oiticica e sua referência mais direta, inaugurou seu périplo político glosando a figura de Ferrer e apoiou a implantação da Escola no Brasil. Em 1908, inaugurou-se em São Paulo uma escola segundo a sua doutrina. – PGR

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