Visitas temáticas com a equipe de educação da Bienal

No dia 18 de novembro, acontecerá uma série de visitas temáticas propostas pela equipe de educação da Bienal, que consistem em percursos na exposição com focos específicos desenvolvidos pela equipe de mediação a partir das pesquisas e interesses surgidos ao longo do curso de formação.

Procure o Espaço de Mediação – Educação (piso verde), próximo à entrada da exposição, para inscrições 1h antes do início da visita. Sujeito a lotação (grupo de até 20 pessoas).

Duração: 2h

18 de novembro (sábado), 11h
Para adentrar o impossível: a beleza terrível em três tempos
mediação: Gabri Gregório Floriano
Partindo da pergunta “se quebro com o silêncio, quais identidades se tornam possíveis?”, compartilhada pela artista Aline Motta a respeito de sua obra A água é uma máquina do tempo, e das contribuições das autoras Christina Sharpe e Saidiya Hartman em torno da ideia de beleza terrível, construiremos sentidos e fabulações para diversas obras presentes na 35ª Bienal, como as de Archivo de la Memoria Trans e Denise Ferreira da Silva.

18 de novembro (sábado), 15h
Tecnologias ancestrais e resistências contemporâneas por meio das bonecas abayomi
mediação: Ânella Barbosa e Caluz
Propomos um momento de troca de afetos e histórias bonitas sobre nós e sobre as nossas, que vieram antes para que hoje possamos estar aqui em nossa liberdade de corpo. Usando a técnica de feitura manual das bonecas abayomi, compartilharemos histórias e uma coreografia entre o que continua na dimensão da oralidade e o que deve ser questionado sobre nossa histórias. Pedimos que tragam retalhos de vida que carreguem consigo uma lembrança afetiva, contada através de tecidos/vestimentas que estão fora de uso, para que possamos imaginar outras formas e narrativas. E que desse lugar possam surgir novos amuletos de sorte e proteção.

19 de novembro, 11h
Uma jornada para a Floresta de infinitos¹
mediação: Lia Yokoyama Emi e Ricarda Wapichana
Será percorrido um trajeto lúdico, coreografando movimentos com as crianças e apresentando as linguagens artísticas nas suas diversas formas, como as obras de Edgar Calel, Guadalupe Maravilla, Judith Scott e a Floresta de infinitos, de Ayrson Heráclito e Tiganá Santana. 

^{1. Visita para crianças de 4 a 9 anos acompanhadas por seus adultos ou cuidadores} 

19 de novembro, 15h
Entre o Orun e o Aiyê existe uma Bienal¹
mediação: Nivea Matias
Esta visita temática pensará a 35ª Bienal enquanto tecnologia ancestral que conecta o Aiyê (Terra) ao Orun (Céu). Assim como a árvore Iroko, a exposição será um portal de ligação entre os dois mundos. A conexão terá início por meio da escrevivência “O plantar do umbigo”. Os arquétipos dos Orisás serão simbolicamente convidados a integrar este Xirê artístico, dialogando com as obras e saberes tradicionais dos povos do terreiro a partir da filosofia iorubá. Tecnologias como contação de Itãs, toques de agogô, cantigas e ervas farão parte do encontro. 

^{1. Visita recomendada para pessoas maiores de 18 anos}