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Home Notícias Dias de Estudo Acra: Deslocamentos subjetivos

7 abr 2016

Dias de Estudo Acra: Deslocamentos subjetivos

Organizados por Gabi Ngcobo, os Dias de Estudo em Acra serão estruturados em torno de exercícios de mapeamento exploratório e investigam culturas negras migratórias desde Gana até o Brasil.

Em janeiro de 1835, um número considerável de escravos africanos em Salvador, Bahia, organizou um levante conhecido historicamente como a mais importante rebelião escrava no Brasil, a Revolta dos Malês. Apesar de tudo, esse episódio revolucionário resultou derramamento de sangue, perda de vidas, prisões, execuções, trabalho forçado, açoitamentos e deportações em massa. Calcula-se que cerca de 8.000 ex-rebeldes escravos foram deportados de volta para a África, estabelecendo-se nas nações da África Ocidental de Nigéria, Togo, Benin e Gana. Um navio levando cerca de setenta afro-brasileiros de sete famílias chegou às praias do velho porto de Acra, Jamestown em 1836.

Hoje, os descendentes desses deportados são conhecidos em Gana como os ‘Tabom’. Ao chegarem á costa dourada, os Afro-brasileiros não possuíam conhecimento dos idiomas locais e respondiam ‘Tá Bom’ para tudo. A rebelião é considerada como um ponto de transição da escravidão no Brasil, um dos últimos países na América Latina a abolir a escravatura, já em 1888.

Vestígios desses re-estabelecimentos existem nas nações da África Ocidental pelos nomes portugueses de descendentes de ex-escravos, bem como em nomes de ruas e resquícios arquitetônicos – sendo, o mais famoso,  a Casa do Brasil, situada em Jamestown, um dos mais antigos distritos na cidade de Acra. Lugar carregado de história, Jamestown é um ponto de onde escravos eram embarcados e que se tornou, depois da independência, um ponto de retornos simbólicos.

Os Dias de Estudo em Acra empregam esse pano de fundo histórico apenas como ponto de partida. Os Dias de Estudo serão estruturados em torno de uma série de exercícios de mapeamento exploratório focando na memória histórica como aquilo que se encontra em um circuito contínuo; não só como passados, mas como futuros. Investigaremos culturas negras migratórias desde Gana até o Brasil, através da comida, música/sons e objetos de veneração na esperança de que isso dê margem para buscar reparação para o passado na dinâmica da memória cultural.

Esses encontros ocorrerão em espaços recíprocos onde os participantes poderão se envolver em discussões abrangendo a tradução ou intradutibilidade de identidades, as impossibilidades de “retornar” e o papel da arte em tempos de incerteza.

  

Dias de Estudo Acra: Deslocamentos subjetivos

Organizado por: Gabi Ngcobo
Parceiro local: ANO | Plataforma de pesquisa cultural
Seminário público: TÁ BOM! TÁ BOM!

Sábado, dia 9 de abril, na Nubuke Foundation
7 Adamafio Close Accra, Gana
Tel: +233 28 910 2163
Entrada por ordem de chegada – capacidade limitada
Website: www.nubukefoundation.org/

Inclui apresentações de artistas e reflexões teóricas sobre assuntos como sistemas de conhecimento orgânico, o papel da arte em tempos de interceteza, intervenções inovadoras no espaço público, arte-educação, entre outros

  

Programa

9h15: Boas-vindas e introdução por Gabi Ngcobo e Nana Oforiatta-Ayim

9h30: Apresentações de Dineo Seshee Bopape, Serge Attukwei Clottey e Mavis Tatteh-Ocloo

10h30 – 11h00: Q&A (mediação Jochen Volz)

11h00: Intervalo

11h30: Kwasi Ohene-Ayeh e Thiago de Paula Souza  (mediação Gabi Ngcobo)

12h45: Almoço

13h45: Zohra Opoku e Vivian Caccuri (mediação Nana Oforiatta-Ayim)

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