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Home Notícias Pavilhão do Brasil na 58ª Bienal de Veneza terá curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro e exposição de Bárbara Wagner & Benjamin de Burca

21 dez 2018

Pavilhão do Brasil na 58ª Bienal de Veneza terá curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro e exposição de Bárbara Wagner & Benjamin de Burca

still do filme "Estas vendo coisas", de Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, 2016
still do filme "Estas vendo coisas", de Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, 2016

A Fundação Bienal de São Paulo, o Ministério da Cultura e o Ministério das Relações Exteriores anunciam Gabriel Pérez-Barreiro como curador da participação brasileira na 58ª International Art Exhibition, La Biennale di Venezia, em 2019. Para representar o Brasil na mais antiga Bienal do mundo, Pérez-Barreiro — curador da 33ª Bienal de São Paulo — selecionou a dupla Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, que irá desenvolver um filme comissionado para a ocasião.

“A promoção do patrimônio cultural e artístico do Brasil no exterior é uma preocupação central ao MinC, e a realização conjunta com o MRE e a Fundação Bienal da representação brasileira neste espaço de prestígio que é a Bienal de Veneza é vital para isso”, afirma o ministro da cultura Sérgio Sá Leitão. “A excelência das exposições apresentadas no Pavilhão do Brasil é amplamente reconhecida, inclusive pelo recebimento de uma menção honrosa na última edição do evento. E isso só é possível com a união de esforços dessas três instituições que, com todas as especificidades de suas vocações, compartilham de um mesmo projeto”.

João Carlos de Figueiredo Ferraz, presidente da Fundação Bienal, explica que “o apontamento de Gabriel Pérez-Barreiro se deve ao amplo conhecimento que o curador demonstra sobre arte a brasileira, à sua boa integração com a equipe da Fundação e à afinidade entre os conceitos mobilizados por ele na 33ª Bienal de São Paulo e aqueles propostos pela 58ª Bienal de Veneza”.

A 58ª Bienal de Arte de Veneza, May You Live In Interesting Times (Que você viva em tempos interessantes), alude a períodos de incerteza, crise e turbulência. A proposta desenvolvida pelo curador-geral Ralph Rugoff adota como título uma frase de origem inglesa falsamente atribuída a uma maldição chinesa e replicada como tal em inúmeros discursos políticos ocidentais. No contexto da pós-verdade, fake news e “fatos alternativos”, a falsa maldição é exemplo de como conteúdos ficcionais podem ter implicações políticas reais.

O trabalho de Wagner & de Burca relaciona-se com o tema geral da Bienal por seu comprometimento com a realidade complexa e por vezes conflitiva do Brasil. “Bárbara Wagner e Benjamin de Burca trazem um olhar crítico e ao mesmo tempo compreensivo à enorme pluralidade do momento atual, apontando para a maneira como a cultura popular absorve e interpreta as imagens e os fenômenos da vida cotidiana e dos meios de comunicação de massa, incorporando-os à sua própria realidade”, explica Pérez-Barreiro.

Em sua produção, a dupla tem se concentrado em aspectos da cultura popular brasileira, especialmente a pernambucana, apresentados a partir de um olhar generoso e isento de estereótipos. Suas obras abordam desde a cultura evangélica à rapeira e brega, encaradas como manifestações representativas da enorme diversidade cultural brasileira. Wagner & de Burca fogem de dicotomias fáceis e relativizam os limites entre cultura erudita e popular e linguagem artística e jornalística.

Sobre Bárbara Wagner & Benjamin de Burca

Bárbara Wagner (Brasília, 1980) e Benjamin de Burca (Munique, 1975) vivem no Recife, onde trabalham em parceria desde 2011. Em suas obras, desenvolvem uma prática colaborativa com seus retratados, de modo a apresentá-los sob uma abordagem franca e horizontal. Os filmes tomam a forma de musicais que desafiam as convenções de gênero à medida em que as dimensões ficcionais e documentais tornam-se híbridas para instaurar um terceiro território de
linguagem, no qual música e dança catalisam as complexas intersecções entre classe, gênero, raça e religião. Entre as individuais recentes da dupla, destacam-se: Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, AGYU (Toronto, 2018); e Aspirations, MOCAD (Detroit, 2017). Entre as coletivas, destaque para a participação em: FRONT International – Cleveland Triennial (Cleveland, 2018); Corpo a Corpo, IMS (São Paulo, 2017, e Rio de Janeiro, 2018); Berlinale Shorts (Berlim, 2017 e 2018); Panorama de Arte Brasileira (São Paulo, 2017 e 2013); Prêmio PIPA, MAM (Rio de Janeiro, 2017), ocasião na qual foram anunciados vencedores do prêmio; Skulptur Projekte (Münster, 2017); e Bienal de São Paulo (2016). Em 2019, Wagner & de Burca terão também exposições individuais no Stedelijk Museum em Amsterdã e no Museo Tamayo na Cidade do México.

Sobre Gabriel Pérez-Barreiro

(La Coruña, Espanha, 1970. Vive em Nova York, EUA)

Curador da 33ª Bienal de São Paulo e da representação oficial do Brasil na 58ª Bienal de Veneza. Tem PhD em História e Teoria da Arte pela Universidade de Essex (Reino Unido) e mestrado em História da Arte e Estudos Latino-Americanos pela Universidade de Aberdeen (Reino Unido). Diretor e curador-chefe da Colección Patricia Phelps de Cisneros (Nova York e Caracas) desde 2008, foi curador de Arte Latino-Americana no Museu de Arte Blanton, da Universidade do Texas em Austin (2002-2008), curador-geral da 6ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre (2007) e diretor de Artes Visuais da Americas Society em Nova York (2000-2002). Em 2018 foi co-curador, com Michelle Sommer, de uma exposição dedicada ao crítico Mario Pedrosa no Museu Nacional de Arte Reina Sofía, em Madri.

Sobre a participação brasileira na 58 ª Bienal de Veneza

A prerrogativa da Fundação Bienal na realização das representações oficiais do Brasil nas Bienais de Veneza é fruto de uma longeva parceria com o Ministério da Cultura e o Ministério das Relações Exteriores. MinC e MRE, responsáveis pela promoção da política de intercâmbio cultural do país, outorgam à Fundação Bienal a responsabilidade pela nomeação do curador e pela concepção e produção das mostras em reconhecimento à excelência de seu trabalho no campo artístico-cultural. Organizadas com o intuito de promover a produção artística brasileira no mais tradicional evento de arte do mundo, as exposições ocorrem no Pavilhão do Brasil, construído em 1964.

Representação do Brasil na 58ª Exposição Internacional de Arte – la Biennale di Venezia

De 11 de maio a 24 de novembro de 2019

Pré-abertura: 8 a 10 de maio
Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo
Curador: Gabriel Pérez-Barreiro
Artistas: Bárbara Wagner & Benjamin de Burca
Local: Giardini Castello, Padiglione Brasile, 30122, Veneza, Itália

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